Casa da Fada Azul

Na casa da Fada Azul tem sempre biscoitos de gengibre, mel e canela, assando no forno!
Perfume de flores por toda parte...
Na casa da Fada Azul ouve-se risos de crianças, o cantar dos passarinhos e música suave, com flautas e sinos!

Sejam bem-vindos à casa da Fada Azul!


Em homenagem aos meus filhos, Dhayaram e Suraj, que amam fadas, principalmente a Fada Azul!

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Beltane e Dia de Finados

Em casa comemoramos as estações e os períodos entre elas.

A roda do ano, apesar de se wiccana, é uma forma que encontrei de passar aos meus filhos a alegria e celebrar o sol, porque a roda do ano é uma roda solar.

Em minha casa celebramos muitos momentos, outras datas também são comemoradas.

O período entre o equinócio de primavera e o solstício de verão é conhecido como Beltane. Nesse dia compramos a Chiara, uma coelhinha linda, para fazer companhia ao Inuit, coelhinho que veio morar conosco no equinócio de primavera.

Fizemos uma almoço especial, em família. Foi muito simples, mas muito gostoso.

Quando chegou o dia de finados, que seria Samhain na roda, seguindo-a pelo hemisfério norte, aconteceu o que sempre acontece. Todo ano, antes desse dia eu digo para mim mesma: não irei fazer nada nesse dia.

Mas quando o dia 02 de novembro chega, me lembro da minha infância, de minha vó amada que me levava para o cemitério, com flores em mãos, para cuidar dos nossos entes queridos. Como poderia eu me esquecer disso, porque de acordo com o hemisfério sul agora não é "momento apropriado" para celebrar os antepassados? Seria como seguir um protocolo pré-determinado, que, definitivamente, não tem nada haver com minha crença, minha espiritualidade.

Fiz um bolo de banana com canela, chamei um amigo, Daniel O'neil e celebramos, entre conversas discontraídas, correria dos meninos, pizza, pão e música boa.

Acendi uma vela na mesa, ao lado de um pentagrama, da corda dos ancestrais e de um crânio em miniatura, que se faz presente quando lidamos com o outro mundo.

Quando nos sentamos, Dhayaram fez um agradecimento espontâneo, usando lindas palavras.

Depois do que ele disse, não precisávamos dizer mais nada.

Foi simples e especial.


Um comentário:

Anônimo disse...

Que lindo! Não conheço os rituais, nem as comemorações, mas cada vez me interesso mais. Parecem momentos tão alegres, espontâneos e positivos! Me encanta!
Principalmente o modo como as crianças interagem. É muito belo!
Me inspiro muito.
Futuramente, se eu tiver um bebê pretendo coloca-lo em contato com a natureza, ensinando a mar e respeitar sempre. Ah, e quero o cabelo dele bem grande. RsRs. Acho seus filhos muuito fofos. =)
Beijos!