Quem não o lê, é como alguém que ficou longe da janela...
...e só pode ver uma pequena parte da paisagem."
Assista:
http://www.youtube.com/watch?v=57hum9zwjZc&search=educa%C3%A7%C3%A3o
Por que?
Porque sou uma sonhadora, amo a leitura e me entristeço ao entrar numa biblioteca e vê-la vazia e os livros que lá estão, largados numa prateleira qualquer, empoeirados, foram tão maltratados por pessoas que não percebem que o livro é mais do que umas folhas de papel, borradas com tinta e unidas por um fio: O livro é um cérebro, que dialoga conosco!
Filhos ainda pequenos e muita coisa pra fazer...
No segundo semestre do ano passado, voltei a experenciar ler!
Sim, uma verdadeira experiencia, pois cada livro é um cérebro pensante, que dialoga comigo, ainda que seja o mesmo autor, ele já não é mais o mesmo, depois do ultimo livro que se lê...
E nós também não somos...
Amo ler, desde pequena.
Já fui até Coordenadora de biblioteca quando eu estava no primeiro grau e no segundo grau fiz amizade com todos os funcionários do "Baú Velho e sempre deixado de lado", a biblioteca.
De qualquer forma, voltei a ler e é difícil parar com esse hábito, quase um vício!
As palavras e idéias, fazem sentimentos virem à tona, uma tempestade deles!
Um 'quase' extase, embora assim me sinto, em extase completo, ao ver a capa, sentir sua textura!
E-book digital?
Nem pensar!
Passo bem longe, isso não é ter prazer em ler!
Definitivamente.
Ler vai além de passar os olhos sobre escritos, é sentir, dialogar, um estimulo mais que visual, é táctil!
Uma necessidade de tocar, de sentir...
Leia para seus filhos, mostre-lhe o quão prazeroso é sentir o livro!
As crianças, em geral, adoram fantasiar e o livro dá asas à imaginção, mas é preciso mais do que comprar livros, é preciso sentar com elas, as crianças,
e ler, ler e ler!
Desligue a Tv e embarque nessa maravilhosa aventura:
Leia com e para as crianças!
Livros
Composição: Caetano Veloso
Tropeçavas nos astros desastrada
Quase não tínhamos livros em casa
E a cidade não tinha livraria
Mas os livros que em nossa vida entraram
São como a radiação de um corpo negro
Apontando pra a expansão do Universo
Porque a frase, o conceito, o enredo, o verso
(E, sem dúvida, sobretudo o verso)
É o que pode lançar mundos no mundo.
Tropeçavas nos astros desastrada
Sem saber que a ventura e a desventura
Dessa estrada que vai do nada ao nada
São livros e o luar contra a cultura.
Os livros são objetos transcendentes
Mas podemos amá-los do amor táctil
Que votamos aos maços de cigarro
Domá-los, cultivá-los em aquários,
Em estantes, gaiolas, em fogueiras
Ou lançá-los pra fora das janelas
(Talvez isso nos livre de lançarmo-nos)
Ou o que é muito pior por odiarmo-los
Podemos simplesmente escrever um:
Encher de vãs palavras muitas páginas
E de mais confusão as prateleiras.
Tropeçavas nos astros desastrada
Mas pra mim foste a estrela entre as estrelas.
E termino esse tópico com um autor que admiro:
"Em geral quando termino um livro encontro-me numa confusão de sentimentos, um misto de alegria, alívio e vaga tristeza. Relendo a obra mais tarde, quase sempre penso ‘Não era bem isto o que queria dizer'."
Nenhum comentário:
Postar um comentário